Deixamos Santa Teresa para um passeio de barco até a Isla Tortuga, com águas azuis e transparentes, propícias para o mergulho de snorkel.
Seguimos de carro até a pequena Montezuma, de onde partiria o barco.
Fomos direto para agência de turismo que informou que o passeio estava cancelado em função dos fortes ventos.
Resolvemos então ficar por ali mesmo, curtindo as várias praias do lugar, protegidas pelo parque nacional (o primeiro a ser criado na Costa Rica graças a dedicação de um casal de escandinavos, ele sueco ela dinamarquesa que viveram ali nos anos 60 e 70. Esse sueco, em meados dos anos 70, foi assassinado na península de Osa quando tentava implementar um outro parque nacional. Alguns anos depois, por meio do empenho de sua esposa, esse segundo parque virou realidade e hoje é o Parque Nacional Corcovado).
Em Montezuma tudo é muito rústico. As pessoas são ligadas a natureza, a ioga, a vida quase saudável e a maconha (tanto que o apelido do lugar é "Montefuma"). Até agora na Costa Rica esse foi o único lugar que vimos topless.
Depois deste passeio retornamos a Santa Teresa a tempo de ver o pôr-do-sol.

Ontem, durante nosso trajeto Tamarindo-Santa Teresa fomos parados por policiais da Costa Rica.
Eles informaram que era uma revista de rotina para verificar se tínhamos documentos, se não trazíamos armas ou drogas.
Um policial verificou o passaporte e uma outra policial pediu para que eu abrisse as malas que estavam no porta-malas.
Abriu também a minha bolsa onde estava o dinheiro, carteira, etc. Parecia até que ia tirar o dinheiro de dentro da bolsa. Foi curioso.
Mas por fim nos liberaram e seguirmos viagem.

Hoje tiramos o dia para conhecer a Playa Carmen e Santa Tereza.
Assistimos um campeonato regional de surf e vimos pouca gente na praia.
Isso é intrigante. Como em plena alta temporada, num domingo ensolarado a praia está vazia?
Sei lá. Acho que o pais tem pouca gente e muita praia!

Caminho para a praia

Acordamos cedo para a nossa pequena aventura: percorrer a Península Nicoya de norte a sul.
Foram 110 km em 9 horas. Como assim?
É isso mesmo! Só 5% do percurso é asfaltado e as estradas são cheias de curvas, buracos, precipícios e rios. Um divertimento a parte quando se fala em 4x4. Isso na época seca. Na época chuvosa um desafio e tanto!
Cruzamos vários rios. Alguns sobre pontes, outros dentro da água.
Mas isso foi ridículo perto das motos de pequena cilindrada que vimos enfrentar qualquer coisa!
Os motociclistas de plantão ficariam vermelhos de raiva.
Aliás, falando neles, encontramos um grupo hoje rodando nesta poeira sem fim. A cor deles se confundia com a da estrada: marrom.
Alguns aventureiros de off road, pois as estradas aqui não são pra qualquer um.
Embora o país seja bem seguro, não podemos dizer mesma coisa de suas estradas.
Muita, muita, muita serra,muito muito, muito buraco, muito, muito, precipício e calçamento precário ou corroído pela erosão.
Dirigir à noite por essas estradas nem pensar. É impossível distinguir nessa poeira toda o que é estrada e o que não é.
O GPS não queria seguir esse caminho de jeito algum. E entendemos o porque.
Mas valeu a pena. Conhecemos muitas praias, como a Pelada, muito linda, recortada por pedras, Nosara, para surfistas, Samara, a mais estruturada, La Islita e finalmente a praia Carmen, onde estamos hospedados.
Jantamos uma parrillada argentina (aliás eles estão aos montes por aqui).
Agora o merecido descanso.














  

Hoje foi dia de descanso, para não fazer nada mesmo.
Ficamos na praia de Tamarindo curtindo a paisagem.
Tamarindo foi o único lugar da Costa Rica onde encontramos muitos brasileiros, provavelmente procurando ondas mansas para surfar.
Mas esta praia não seduz somente os surfistas. Muitas famílias com crianças pequenas estão hospedadas por aqui.
Amanha seguiremos para as praias do sul. Parece que faremos uma pequena aventura pelas estradas de terra.
Bjs.

Estamos na Playa de Tamarindo, na Península de Nicoya, no Oceano Pacífico.
O apelido desta praia é "Tamagringo" pois é o principal destino dos estrangeiros que curtem surfe, sendo a praia mais turística da península, repleta de hotéis bares e restaurantes.
Embora muito bem localizados resolvemos fazer um tour, ao norte de Tamarindo, para conhecer as praias da região.
A primeira parada foi a Playa Brasilito, com areia escura e muitos pássaros mergulhando para pescar peixes.
Parece um povoado de pescadores. Tudo muito simples e rústico.
Dali, percorrendo uma pequena distancia, chegamos na Playa Conchal, com certeza a mais bonita de todas. Com águas transparentes, o nome decorre das milhares de conchas que formam a praia.
Para chegar ao final da praia é necessário caminhar ou colocar o carro na areia, atravessando um pequeno rio.
Como a praia estava bem movimentada essa travessia de mão única ficou bem complicada.
O Mô teve que vestir seu uniforme de guarda de transito e organizar a bagunça.
No final da praia uma linda vista de mangue e areias claras.
De lá seguimos para Potrero e Danta.
Na volta paramos na Playa Flamingo, a mais sofisticada, onde os estrangeiros mantém suas enormes casas, com praia particular e tudo mais. Um mundo a parte.
Foi lá que paramos para almoçar mais um ceviche: Restaurante Coco Loco. Muito bom.
Por fim retornamos a Tamarindo para apreciar o por do sol.
Amanha tem mais!