Hoje fizemos um tour pelo Parque Nacional Corcovado definido pela National Geographic como o lugar mais biologicamente intenso do planeta, o último grande trecho de floresta tropical da costa do pacífico. É o único parque nacional com quatro espécies de primatas do país: macacos-aranha, bugios, macacos-prego-de-cara-branca e o macaco-esquilo.
Pudemos ver todos eles.
O passeio iniciou na baía Draque as 6 da manhã, onde pegamos uma lancha rápida que nos levou até a entrada do parque. O percurso durou uma hora.
Desembarcamos na praia e seguimos por trilhas demarcadas até o interior do parque que tem estrutura para abrigar turistas que desejam fazer um percurso de 23 km dentro da mata, guiado e com pernoite.
Nosso passeio foi de meio dia.
Acompanhados de um guia local avistamos tucanos, tamanduá, anta, bicho preguiça, macacos, um tipo de peru jurássico, coruja, morcego e muitas aves.
Foi muito bacana mas é bem feito para turista. Não entramos exatamente na selva. Ficamos onde denominam bosque secundário, com árvores mais baixas onde podemos visualizar melhor os animais.
Lanchamos o kit incluído no pacote e retornamos de barco a baía.
Quem não estiver disposto a pagar os US$90 do passeio pode caminhar pela orla, por trilhas que passam por várias praias e bosques e duram até 3 horas.

Tentando abraçar a imensa árvore

Macaquinho!

Alojamento para passar a noite

Deixamos o parque Manuel Antônio perto das 9 horas da manhã. Foi a praia mais bonita e agradável que conhecemos até agora.
Percorremos 212 km até a Península de Osa, sendo que 30 eram de terra.
Viemos pela ruta 2 e fizemos uma parada em Uvita para conhecer o parque onde as baleias jubarte se reproduzem.
A praia deste parque possui uma faixa de areia que na maré baixa divide o mar em dois. Muito interessante.
Retornamos para a estrada asfaltada que estava em boas condições.
Quando saímos do asfalto nos deparamos com uma estrada de terra esburacada, sinuosa e cortada por vários rios. Foram 6 no total e somente um deles tinha ponte, ridiculamente estreita, tanto que um caminhão que ia à nossa frente preferiu passar pela água.
Os rios estavam bem rasos em função da época seca e eu só tive que descer do carro uma vez. O curioso é nesta parada para "checagem de profundidade" havia uma placa com o telefone de um serviço de trator na margem do rio. Porque será??
Com esse "aviso" eu entrei no rio enquanto o Mô e outra motorista ficaram aguardando o meu ok. Tudo certo, cruzamos sem problemas.
Acredito que na época da chuva essa estrada deve ficar intransitável, com rios transbordando, muito barro e deslizamentos de terra, tanto que o guia Loney Planet só recomenda a Península de Osa por barco.
Chegando a minúscula vila da Baía Draque, que lembra qualquer vila de pescadores do Brasil, nos dirigimos a nossa pousada que pra variar tinha "uns par" de degraus para escalar.
Essa chegada na pousada foi curiosa. Entramos pelo fundo onde fica o estacionamento que é horrível, subimos as escadarias e nos deparamos com um mar azul imenso a nossa frente. Nosso chalé está debruçado no oceano!
Após o check-in e por recomendação da recepção, fizemos um passeio por uma trilha até a praia Cocalito, que fica a uns 40 minutos de caminhada.
O percurso no meio da mata é simplesmente lindo, com pontes colgantes sobre os rios e muita vegetação nativa.
A praia também é muito bonita. É um prêmio para quem percorre essas difíceis estradas.
Este é o lado mais selvagem da Costa Rica, com as terras menos exploradas do país, com praias desertas, floresta tropical e muita vida selvagem. Imperdível.
Retornamos do nosso passeio extasiados. Amanha passearemos pelo Parque Nacional Corcovado.

Dia de descanso.
Depois de doze horas de sono passamos o dia na linda praia de Manuel Antonio, um lugar com palmeiras, água cristalina e quente, pássaros barulhentos, macacos de cara branca e muito sol.
O parque Manuel Antonio é o menor da Costa Rica, mas com suas trilhas bem demarcadas e praias paradisíacas tornou-se o mais visitado do país. Foi criado em 1972 e tem quase vinte quilômetros quadrados.
Nele há um istmo, uma pequena faixa de terra que liga duas praias em pontas opostas: Playa Espadilla Sur e Manuel Antonio.
Parte da praia Manuel Antonio só é acessível mediante a compra do ingresso do parque. Outra parte fica livre para os banhistas e é nela que passamos o dia.
Agora estamos num restaurante indicado pelo Tripadvisor: La Luna.
O lugar é muito sofisticado e tem vista para a floresta e o mar.
Como não podia deixar de ser, muitos estrangeiros por aqui.
Nossa refeição? Ceviche com por do sol!
Amanha partiremos para mais uma pequena aventura.

Hoje depois do café da manhã ficamos contemplando a praia de Manuel Antonio da sacada do restaurante do hotel.
Nesse ponto onde estamos hospedados vemos poucos turistas. As poucas barracas de praia que ficam na areia estão próximas da entrada do parque, a uns 300 metros daqui.
Perto das 11 da manhã resolvemos conhecer o famoso parque Manuel Antonio.
Os tickets dos parques na Costa Rica custam em média US$16.
Foi o que pagamos. Logo na entrada vários guias se oferecem para monitorar o passeio, o que não achamos necessário. Percorremos as diversas trilhas, muito bem sinalizadas, demarcadas e asfaltadas, onde pudemos apreciar a vegetação de floresta tropical úmida (muito úmida) e vários animais: macacos de cara branca, que já pareceram mais assustadores e agora eram dóceis e interessados em qualquer alimento que estivesse dando sopa, lagarto, caranguejo vermelho, pássaros de inúmeros tipos, um tipo de coelho, bicho preguiça, etc. Foi um festival de bichos.
O parque fica numa península junto ao mar onde encontramos pequenas praias como as Gêmeas e a Manuel Antonio (a mais procurada por ter águas calmas e claras).
Ficamos caminhando por umas 4 horas, até o parque fechar às 16 h.
Saímos de lá exaustos em função do calor, da umidade, das subidas, descidas e escadarias que tivemos que percorrer. Essa vida de turista ecológico não é fácil não!
Na volta um banho de mar e o "almojanta".
Depois disso tudo só nos restou voltar para o hotel e dormir cedo, como temos feito todos os dias.

Deixamos Santa Tereza por estradas simples, mas asfaltadas e em boas condições. Em Paquera pegamos um ferry que nos deixou em Punta Arenas, depois de 40 minutos de travessia.
Desembarcamos e continuamos por boas estradas até chegar perto das 16 h em Manuel Antonio.
Este é um dos destinos mais famosos e procurados da Costa Rica. O parque de mesmo nome é considerado um dos mais belos do planeta. Com praias, mangue e floresta tropical úmida, atrai os turistas pela beleza natural e biodiversidade.
Deixamos nossas coisas no hotel karahe Beach, que fica beira mar (exceto nosso chalé que fica no alto do morro, do outro lado da pista, depois de "escalar uns 200 degraus) e fomos passear pela praia para ver o por do sol.
O dia terminou com um jantar no restaurante do hotel.